Lago Niassa: Jóia ambiental e fonte de sustento para as populações

O terceiro maior lago de África e tem águas doces a perder de vista. O Lago Niassa é partilhado por Malawi, Tanzânia e Moçambique. Do lado moçambicano, é uma área de beleza deslumbrante, rodeada por praias de areia e florestas virgens.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o lago abriga imensa biodiversidade. Está repleto de peixes únicos e as suas águas são quentes e límpidas. A região também abriga populações significativas e diversificadas de aves, mamíferos e répteis. Com instâncias das mais pequenas a grandes hotéis, tem se verificado várias atividades turísticas na região - como canoagem, remo e pesca.

O Lago Niassa possui águas cristalinas e praias lindas. A cultura Nhandja é admirável pela sua diversidade de danças tradicionais e gastronomia. A bandeira da gastronomia é o peixe Chambo, que abunda no Lago Niassa e é bastante consumido na região.

As praias de Chuaga, Pequeno Brasil e Nkuichi Lounge, são as mais destacadas por chamarem a atenção dos turistas com a sua oferta de sol e praia. Aqui é possível relaxar e desacelerar com facilidade.

A província de Niassa registou mais de 49 mil visitantes só no ano passado. O Lago Niassa é um dos maiores pontos de paragens para os turistas. A informação foi avançada pelo chefe de departamento de Turismo na direção provincial da Cultura e Turismo de Niassa, Faruk da Costa.

Desde a inauguração de um dos maiores hotéis luxuosos do país, situado no distrito de Lago, a província do Niassa tem registado um fluxo maior de visitantes. Esta piscina de bordas infinitas é um convite para se apreciar a paisagem...

O distrito de Lago tem a sede na vila de Metangula, às margens do Lago Niassa.

A pesca é uma das atividades de rendimento mais praticadas pelos nativos das cidades costeiras do Lago Niassa, seguida pela prática da agricultura.

O ferry Chambo faz a rota entre Moçambique e o Malawi pelas águas do Lago Niassa. O serviço esteve paralisado devido as restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Nos últimos três anos, tem havido relatos de ondas gigantes que arrastam as águas até a zona habitacional e isso tem tido impactos negativos para a população local e o turismo. O sector do turismo da província do Niassa está a trabalhar com outras instâncias como, por exemplo, o sector do meio ambiente, para combater o fenômeno.